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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Procure um amor que sinta a música


Foto de Pedro Hummel
Texto de Marina Melz

Se eu pudesse te dar um só conselho que resumisse tudo o que uma pessoa pode procurar num amor, seria esse: busque alguém que sinta a música. Não precisa ser um exímio violinista, nem conhecer as bandas da República Tcheca. Mas sentir a música, se entregar para a música, viver a música.

Alguém que, ao apertar o play no rádio do carro veja, sem a menor dúvida, o volante se transformar numa bateria que Mark Portnoy nenhum botaria defeito. Ou então, qua faça surgir no capô um público alucinado pela sua voz. Um amor que treine a presença de palco no banco do carro, e não ligue para o motorista do veículo ao lado a gargalhar. Afinal de contas, o seu amor tem pena de quem não sabe o que é sentir a música.

Um amor que cante. Desafinado ou com voz de barítono. Ney Matogrosso ou Iron Maiden. Até ciranda de roda vale. Mas não abra mão que o seu amor cante. Quem canta espanta seus males, quem canta transborda. Cante com ele a bossa nova do supermercado e, se de repente rolar um som animado por lá, role até uma dancinha no corredor entre as maioneses e as batatas palhas.

Um amor que não tenha vergonha de tirar pra dançar sem saber passos arrojados, porque entende que dois pra lá e dois pra cá tem seu valor quando servem pra sentir a música dançando com quem a gente ama. Que não tenha medo de ser feminino demais porque sabe que a música transcende gêneros, que não tenha vergonha de dançar de cueca em frente à geladeira quando aquele compasso pede.

Alguém que feche os olhos quando um acorde toca fundo na alma porque quer anular a visão para ouvir melhor. Que deixe o pêlo arrepiar quando o melhor momento da atuação de um ator encontra o ponto alto de uma trilha sonora. Que transforme controle remoto, cabo de vassoura, garrafa d'água ou tudo o que encontrar pela frente num microfone.

Um amor que faça "shhhhh" quando está tocando uma música bonita na trilha sonora da novela - que, tudo bem, vai, ele pode odiar, mas sabe valorizar a música que está tocando. Açguém que não se importe em estar num baile funk, numa festa inde, num samba de escola ou numa apresentação da sinfônica desde que por lá tenha música.

Não se importa se ele não sabe o compositor ou confunde Badem Powell com Vinícius de Moraes. O que importa é que quando ele escuta Samba da Bênção e ouve "a tristeza tem sempre uma esperança de um dia não ser tão triste, não", ele sinta aquilo de verdade e sorria.

Procure um amor que sinta a música. Porque quem vive como se fosse uma canção, pode até não te fazer feliz pra sempre, mas vai te fazer feliz de verdade.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Exposição o Olhar Sagrado em Cachoeira Paulista

Lançada em 2012, a exposição "O olhar Sagrado" mostra um pouco do universo das igrejas no Vale Histórico.
Passando por 13 santuários e 11 cidades, "O olhar Sagrado" vêm para aumentar a fé das pessoas através de fotografias.

Em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo e Lorena, as fotografias foram feitas para comemorar os 75 anos da Diocese.

Foi exposta primeiramente na Casa da Cultura de Lorena, onde ficou exposta durante 1 mês, após esse período, a exposição ficou 1 mês na faculdade FATEA de Lorena e mais 20 dias na Universidade de São Paulo, USP.

Com abertura oficial na data de hoje, "O olhar Sagrado" ficará exposta até o dia 31 de Outubro na Câmara Municipal da cidade de Cachoeira Paulista.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012